quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Bem Vindos ao teto de vidro

Por: Thiago Azevedo Sá de Oliveira.



Mais do que nunca: “esse país precisa ser levado a limpo”. A frase é de Boris Casoy, mas a síntese é de um país cujo povo vende, compra e troca de ideologias e práticas de condutas morais como os que escondem dinheiro em cuecas, incentivam a corrupção e de nada sabem quando são indagados de suas ações. Mais do que criminalizar um ato falho de um sério e competente jornalista, que sempre se prestou a atuar profissionalmente como jornalista é senão uma atitude desprestigiosa com os que sempre tiveram como autenticas e incorruptíveis bandeiras, as da imparcialidade a isonomia no princípio em garantir ao público o acesso constitucional de ser bem informado.

Após o noticiário, da Rede Bandeirantes de Televisão, “Jornal da Noite”, exibido no dia 31 de Dezembro de 2009, tendo com âncora Boris Casoy, os fanáticos e partidários da “inverdade messiânica”, oprimiram vergonhosamente o apresentador pela sua infeliz frase: “Que merda: dois lixeiros desejando felicidades... do alto de suas vassouras... dois lixeiros.... o mais baixo da escala dos trabalhos...”,proferida no intervalo do programa informativo. Desde este episódio, recebi uma “enxurrada” de e-mails “defendendo oportunamente” a classe trabalhadora dos garis. Foram desde centrais sindicais que abusam da racionalidade deste mesmo trabalhador, de modo suposto os defendendo, mas de modo natural os atacando, ao se alinharem com patrões e banqueiros no infindável e “normal” procedimento de alta produtividade e baixíssimas remunerações. Estas máquinas da mídia partidária fizeram de “boi de piranha” este “infrator”, que humildemente se desculpou perante a classe de trabalhadores a quem habitualmente conviveu e convive diuturnamente no exercício de seu labor a mais de 50 anos.

Cito, para encerar este diminuto comentário, a célebre citação do pernambucano religioso Dom Hélder Câmara: “Eles pensam que o povo não pensa, mas o povo pensa”. A verdade não está ao lado daqueles que dela se aproveitam para oportunar e condenar o justo imigrante de judeus russos, embarcados no Brasil no ano de 1928 a quem dedido este comentário. Parece que tem gente com saudade dos velhos jargões da “plin-plin” de discursos “cortados” e editados, servindo a interesses escusos (fato jamais feito ou lembrado quando da figura de Boris Casoy). Parece que “trinquei” alguns e muitos tetos de vidro. Quem sabe se durante as eleições este delinqüentes verbais que no momento “eliminam” a história e a obra de um ícone da opinião se lembram sem que haja necessidade de CPI’s, da acusação insana a que delatam como subversivos os atos de quem verbalmente diz obrigado a sensatez deste país por meio da frase irrevogavelmente atual na política brasileira: “Isto é uma vergonha”.



Solicitamente,

Um telespectador “pensante”.

Recife, 07 de Janeiro de 2010.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores